Para estimular os surdos a assumir sua condição e para combater a discriminação, surgiu nos Estados Unidos, no começo da década de 1990, um movimento conhecido como Orgulho Surdo. Os integrantes -principalmente pessoas que falam línguas de sinais, frequentam escolas para surdos, são parentes ou intérpretes- defendem que a surdez seja encarada como uma experiência diferente, não como deficiência.
No Brasil, embora o movimento não exista oficialmente, escolas e associações de surdos reivindicam o direito de essas pessoas serem alfabetizadas primeiro em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e depois em português.
"Somente assim podemos ter pleno entendimento de um mundo que não ouvimos", afirma Paullo Vieira, presidente da Associação dos Surdos de São Paulo.
No próximo sábado, dia 26, às 12h, uma passeata sairá do Masp, em São Paulo, para divulgar as reivindicações da comunidade, como o direito de optar por uma escola para surdos. "Ainda não estamos preparados para que a inclusão seja imposta na parte educacional", diz Vieira. Na data, comemora-se o Dia do Surdo.
Participantes
- Amanda Queiroz Moura (Licenciatura em Matemática - Unesp)
- Catherrine Thiene Rossini (Licenciatura em Matemática - Unesp)
- Claudia Regina Boen Frizzarini (Licenciatura em Matemática - Unesp)
- Elielson Sales (Doutorando em Educação Matemática A imagem no ambiente informatizado enquanto elemento facilitador para o ensino de geometria com criança surda)
- Elizabete Leopoldina da Silva (Licenciatura em Matemática - Unesp)
- Eloísa Jussara de Souza Silva (Licenciatura em Matemática - Unesp)
- Lessandra Marcelly (Doutoranda em Educação Matemática)
- Miriam Godoy Penteado (Coordenadora)
- Renato Marcone (Doutorando em Educação Matemática)
- Vanessa Cintra (Doutoranda em Educação Matemática)
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Surdo quer escola própria
matéria publicada no caderno equílibrio do Jornal Folha de São Paulo de 24 de setembro de 2009.
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