Participantes

  • Amanda Queiroz Moura (Licenciatura em Matemática - Unesp)
  • Catherrine Thiene Rossini (Licenciatura em Matemática - Unesp)
  • Claudia Regina Boen Frizzarini (Licenciatura em Matemática - Unesp)
  • Elielson Sales (Doutorando em Educação Matemática A imagem no ambiente informatizado enquanto elemento facilitador para o ensino de geometria com criança surda)
  • Elizabete Leopoldina da Silva (Licenciatura em Matemática - Unesp)
  • Eloísa Jussara de Souza Silva (Licenciatura em Matemática - Unesp)
  • Lessandra Marcelly (Doutoranda em Educação Matemática)
  • Miriam Godoy Penteado (Coordenadora)
  • Renato Marcone (Doutorando em Educação Matemática)
  • Vanessa Cintra (Doutoranda em Educação Matemática)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Realidade Virtual como Proposta de Ensino-Aprendizagem de Matematica para Deficientes Auditivos

No atual desenvolvimento da informática, a Realidade Virtual (RV) surgiu como uma tecnologia avançada de interface entre o usuário e o computador, enfatizando características como utilização de dispositivos multi-sensoriais, navegação em espaços tridimensionais, imersão no contexto da aplicação, simulação de ambientes, e interação em tempo real.

Tanto a idéia de imersão quanto de envolvimento, despertaram grande interesse dos pesquisadores em educação, e uma exigência de resposta rápida de escolas e centros de educação especial, que deverão viabilizar esta tecnologia para novas propostas de ensino-aprendizagem para deficientes, pois as duas idéias introduzem a motivação necessária para a aprendizagem de geometria para os deficientes auditivos e para o desenvolvimento dos aspectos cognitivos e afetivos.

Realidade Virtual na Educação de Deficientes Auditivos

Necessitando o surdo desenvolver suas operações cognitivas, e sabendo-se da importância da comunicação com a Língua de Sinais, para que isto ocorra, percebe-se a grande dificuldade que se interpõe no processo de ensino-aprendizagem desta população. Esta dificuldade aumenta em função dos níveis de perda auditiva: quanto maior a surdez maior a dificuldade de integração num processo de ensino-aprendizagem de uma escola regular. A importância do uso da Língua de Sinais na comunicação com pessoas surdas, se deve em função do maior desenvolvimento dos canais visos-gestuais.

O uso da RV imersiva e não imersiva na educação de surdos para o desenvolvimento da Língua de Sinais ainda não foi devidamente explorado. Algumas pesquisas demonstram a diferença que o uso da RV pode trazer para o aprendizado de estudantes, com maiores habilidade visuais/cinestésicas. Sendo assim, os deficientes surdos poderão beneficiar-se desta tecnologia, pois, permitirá o acesso as imagens e as informações verbais-escritas, com o poder de manuseá-las.

A proposta de ensino-aprendizagem visa a estruturação de um sistema de software para o desenvolvimento dos aspectos cognitivos e afetivos dos deficientes surdos, baseando-se nas teorias da geometria espacial, utilizando-se dos sistemas de RV.

Para quem quer saber mais sobre software desenvolvidos para educação dos surdos, visite:

http://www.c5.cl/ieinvestiga/actas/ribie98/197.html

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