Os sistemas de escritas de sinais buscam uma forma prática e econômica de representar graficamente as línguas de sinais, seja para manter um registro da produção destas línguas, do vocabulário, para realizar estudos linguísticos comparativos e analíticos sobre as línguas de sinais, ou mesmo como uma ferramenta mediadora na alfabetização do surdo. No Brasil, há alguns anos, já se estuda o SignWriting, (SW), um sistema que foi criado em 1981 nos Estados Unidos. Em 1997, Mariangela Estelita cria o ELiS, Escrita de línguas de sinais, aqui no Brasil, e o reformula em 2008, em sua tese de doutorado. A ideia é criar um sistema de escrita de sinais mais fácil e de aprendizagem mais rápida do que o SW. O sistema será aplicado, em breve, ao ensino de surdos em uma escola de Goiás.
Artigo completo: ELIS – ESCRITA DAS LÍNGUAS DE SINAIS: SUA APRENDIZAGEM
O outro trabalho, de autoria de Bianca Pontin e Erika Vanessa de Lima Silva, intitula-se LÍNGUA ESCRITA: PORTUGUÊS/SINAIS (SW), e mostra como o SW é um importante instrumento de mediação para a alfabetização da criança surda, cuja L1 é a Língua de Sinais, afinal de contas, faz muito mais sentido que a criança seja alfabetizada primeiramente em sua L1, para depois conhecer a escrita de uma L2. Através de vídeos, foi possível perceber a enorme evolução de crianças surdas expostas ao sistema de escrita de sinais.
Artigo completo: LÍNGUA ESCRITA: PORTUGUÊS/SINAIS (SW)
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